QUEIMADAS PREJUDICAM O AR E A RESPIRAÇÃO

11 Ago 2020

Os meses de julho e de agosto são considerados os mais críticos em relação às queimadas, porque é no auge do inverno que o tempo fica mais seco – o que favorece à formação de incêndios.

QUEIMADAS PREJUDICAM O AR E A RESPIRAÇÃO
11/08/2020
 

Os meses de julho e de agosto são considerados os mais críticos em relação às queimadas, porque é no auge do inverno que o tempo fica mais seco – o que favorece à formação de incêndios.

Neste ano, a preocupação é ainda maior devido a severa estiagem que Cravinhos e todo o estado de São Paulo vem enfrentando. Outra preocupação é a umidade relativa do ar, que fica muito baixa.

A fumaça também atrapalha a visibilidade nas rodovias. No último domingo (2), nossa equipe de reportagem registrou uma queimada de vegetação perto da pista da Anhanguera, onde havia muita fumaça, podendo ocasionar acidentes na pista. Ao longo do mês, também nos deparamos com dezenas de focos de incêndio pela cidade, além de registros feitos por moradores e publicado nas redes sociais.

 O principal responsável por incêndios, intencionalmente ou não, é o ser humano, por conta da queima de lixo doméstico, queima de vegetação e lançamento de ponta de cigarro acesa em acostamento ou terreno baldio.

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente de Cravinhos, queimadas em área urbana, independente da proporção e da época do ano, é crime ambiental, de acordo com a Lei Federal 9.605, de 12 de dezembro de 1999.

Em nota, a Secretaria pede “a colaboração de toda população para que não coloque fogo em mato, lixo ou demais materiais na zona urbana e rural; que não jogue lixo na natureza, já que as latas de metal, cacos e garrafas de vido podem se aquecer ao sol e acabar dando origem às queimadas; que fiscalize e denuncie qualquer atividade que venha a prejudicar a segurança e a qualidade de vida da população e/ou ocasionar danos ao Meio Ambiente”.

Para denunciar, são disponibilizados três telefones: Secretaria Municipal de Meio Ambiente (16) 3951-9900; Polícia Militar pelo 190; ou na Delegacia de Polícia (16) 3951-1361.

 

RODOVIAS

A Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) e as 20 concessionárias que integram o Programa de Concessões Rodoviárias participam da Operação Corta Fogo, programa estadual de prevenção e combate às queimadas coordenado pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA). As ações têm como objetivo conscientizar motoristas, intensificar o monitoramento em áreas de maior incidência de focos de incêndio e realizar medidas preventivas contra acidentes causados pela fumaça das queimadas.

Segundo levantamento da Artesp, a partir de informações das concessionárias, em 2019, foram contabilizadas e atendidas 5.439 ocorrências de queimadas, das quais 3.258 (60%) aconteceram no período entre junho e setembro. O mês mais crítico foi o de agosto com o registro de 997 casos.

 

DICAS DE SEGURANÇA

Caso o motorista se depare com uma situação de queimada na rodovia a recomendação é avisar imediatamente o Corpo de Bombeiros, ligando para o 193, e também para o número 0800 da concessionária responsável pela rodovia.

“O fogo, além de ser um problema ambiental, que atinge a flora e em alguns casos a fauna, também representa risco à segurança dos motoristas, já que a fumaça pode reduzir a visibilidade. Por isso, a principal orientação continua sendo evitar colocar fogo e descartar lixo e bituca de cigarro às margens da rodovia, no mato seco”, diz o gerente de Operações da Entrevias, Jorge Baracho.

Além disso, é importante adotar medidas de segurança, tais como: fechar os vidros do veículo; manter distância segura do veículo da frente; trafegar com farol baixo aceso; não ligar o pisca alerta com o veículo em movimento; não parar na faixa de rolamento.

 

EMBRAPA: QUEIMADAS CRESCEM 44% NA AMÉRICA DO SUL EM 2020; NO BRASIL, 4%

Um levantamento da Embrapa Territorial com base em dados de satélites da Nasa mostrou que nos sete primeiros meses de 2020, houve um aumento de 44% no número de queimadas na América do Sul, na comparação com o mesmo período de 2019.

No Brasil, as queimadas cresceram 4%, registrando 149 mil focos de fogo nos países do continente, o maior valor em sete anos.

De acordo com a entidade, o maior crescimento de queimadas por razões climáticas foi na Argentina, com 286% de aumento de focos, seguida pelo Uruguai, com 177%, e no Paraguai com 129%. Ainda segundo o levantamento, no território brasileiro, de primeiro de janeiro até julho deste ano, foram registrados 14 mil pontos de calor no Bioma Amazônia contra 15 mil no mesmo período de 2019, uma redução de 7% nas queimadas.

Fonte: https://atribunaregional.com.br/

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